É doloroso quando um idoso deixa de reconhecer familiares ou amigos. Esse esquecimento não significa falta de amor, mas sim uma consequência da doença que afeta a memória. Nesses momentos, atitudes de carinho e paciência podem transformar a convivência.
 
 Evite cobranças
Não pressione o idoso a lembrar. Frases como “Você não se lembra de mim?” podem gerar ansiedade e tristeza. O ideal é aceitar com serenidade o esquecimento.
 
Apresente-se sempre
Ao chegar, diga com calma quem você é: “Oi, sou a Ana, sua neta. Vim passar um tempo com você.” Isso facilita a interação e diminui a confusão.
 
 Use pistas visuais e afetivas
Mostre fotografias, conte histórias e use músicas ou objetos significativos. Essas referências podem ativar lembranças afetivas, que geralmente permanecem por mais tempo.
 
Valorize o momento presente
Mesmo que não reconheça o nome ou o vínculo, o idoso pode sentir o carinho, o tom de voz e a atenção recebida. Foque em criar momentos agradáveis, sem esperar que a memória volte.
 
Mantenha contato físico delicado
Um abraço, segurar a mão ou acariciar com cuidado transmite segurança e acolhimento, mesmo quando a memória falha.
 
Incentive interações simples
Converse sobre o que está acontecendo no momento (um passeio, a refeição, o clima). Assuntos imediatos são mais fáceis de acompanhar do que recordações do passado.